quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Roberto Carlos levanta público em SP com novo sucesso


É quase raro ver cenas como a que vi nesta última quarta-feira (7), que marcou a estreia do show de Roberto Carlos na capital paulista. Enquanto cantava o mais novo sucesso “Esse Cara Sou Eu”, que embala o tema dos mocinhos de “Salve Jorge”, novela das 9 na TV Globo, o público do grande Ginásio do Ibirapuera levantou-se e aplaudiu sem economia. Gritavam! Choravam! “Lindo!” “Gostoso!” “Maravilhoso!” Era o fervor que o rei da música brasileira, coroado pelo público, arrancava de todos os presentes.

Com o eventual atraso, típico dos shows em São Paulo e para a expectativa acentuar o frio na barriga do público, a introdução começou a ser entoada. Ao comando da orquestra estava Eduardo Lages, o maestro escudeiro de Roberto, que entrava sob os calorosos aplausos para dizer: “Que prazer rever vocês!”

Todos aqueles sucessos de RC passearam por seu eterno timbre. É interessante como a voz dele não altera e sua presença de palco é avassalada pelo despojado sorriso vestido em elegância, com aquele paletó santificado em Jerusalém.

O violão e suas mãos casam-se com uma beleza estonteante. “Detalhes” rebatia no vocal do público que participava dos acordes como um coral imenso. O Roberto, pra mim, é o rei da composição e o violão o revela aquele homem que do alto de seu apartamento aquieta-se em casa sem pressa de compor. A letra pra ele vem, ele não a provoca! Por isso fica tudo tão lindo. Por isso cada letra representa uma escultura do nosso momento de vida, de um romance, de uma dor, de uma ida, de uma saudade. Roberto cantou “Lady Laura” como se a mãe ainda a olhasse orgulhosa da plateia.
O show do Roberto não tem erro e parece que seus mais de cinquenta anos de carreira refletem ai. Porque ele ainda é um menino, de Cachoeiro de Itapemirim, cantando e fitando suas fãs que passeiam por todas as idades.

Roberto não passa mais a vida compondo, pelo menos não coloca isso mais pra fora, porque ele já escreveu de tudo e todo ano as mesmas canções são cantadas como se fosse um lançamento. Ele não pode descartar as canções que canta em todos os shows, porque o público quer o Roberto eterno e terno.
O homem que já percorreu o mundo com seus sucessos, que alcançou vendagens de discos como nenhum outro artista, levou às lágrimas a jornalista Glória Maria, em seu show na terra santa. Glória apresentava o show. Eu entendo de onde saem essas lágrimas. RC nos traz lembranças que vivemos e que ainda viveremos. “O Portão” é uma história estalada numa melodia linda e que me derruba em todos os seus shows. Daí pra frente eu assisto e ouço com poças de lágrimas nos olhos.

Depois as lágrimas vão escorrendo como nas canções em que ele fala do suor de suas “mulheres”, tão exaltadas nas músicas, que escorre ao seu peito cabeludo.
Um texto, escrito há algum tempo, vai costurando as canções em diversos pot-pourri, e um poeta cruza-se ao compositor. O piano vai calando, os sopros findando, as guitarras e o baixo entram no rock’n roll de “Quando” e “É Proibido Fumar” trazem de volta as discotecas e a jovem guarda que só aquele trio ternura sabe fazer. É inevitável a lembrança de Roberto, Wanderléa e Erasmo juntos. Essas canções os traduzem.

A iluminação do show é um espetáculo que acontece por si só e vai embelezando a silhueta de Roberto e tornando próximo do público o único Rei que faz turnê. Por onde ele passa os ingressos esgotam. Acho incrível que ele ainda lote um ginásio, sua história está na expressão de cada fã.

Recentemente, a autora de novelas Glória Perez fez uma visita ao cantor e a ela, RC cantou uma música. Estava fresquinha, do solo de seu violão nascia “Esse Cara Sou Eu” e em pouquíssimo tempo tornou-se sucesso. Hoje, a música é tema do casal protagonista da novela das 9, exibida na TV Globo. Qualquer novo “cantor” que surja com um single falido de letra hoje consegue emplacar seu hit. E dizem que os cantores da geração de Roberto já tiveram seus dias de glória. É maravilhoso como RC contradiz isso com glória.
As rosas vinham pousando nas mãos da mulherada, tinha até homem querendo as pétalas beijadas pelo rei. Elas se debatem, empurram, gritam, pulam e laçam-se aos caules como nenhum atleta faria. É compreensível. Cada rosa é um beijo de Roberto, não simplesmente uma rosa. Essas não estão à venda em uma floricultura.

“Jesus Cristo” veio acompanhado de uma homenagem, o show terminou com Roberto de braços abertos, enquanto dizia: “esse é o primeiro show após a partida da minha amiga Hebe Camargo”. As lágrimas encrostadas nos olhos dele e o selinho que Hebe lhe daria colocam um ponto final neste texto e findaram o show com uma beleza e um perfume. Os aplausos, sem pausa, interromperam o tempo, ultrapassando minutos. Essa semana tem mais, o que não tem é ingresso!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Regina Duarte está em Raimunda, Raimunda completando 50 anos de carreira


A eterna namoradinha do Brasil está em cartaz no Teatro Raul Cortez, em São Paulo, após temporada no Rio de Janeiro. Grande atriz, de uma beleza cênica incontestável e a jovialidade quase que beirando uma debutante. Admira-me que tanta experiência tenha escolhido dirigir e atuar um texto que deixa morrer sua grandiosidade artística. Não é de todo mal, tiram-se muitos risos e ótimas caricaturas do espetáculo, porém estende-se numa obra apropriada para o livro. “Raimunda, Raimunda” são dois textos que não unem-se, nem podem ser chamados de atos. O espetáculo, com o nome de duas mulheres, são textos de Francisco Pereira da Silva, que desencontram-se com a ilustre Regina Duarte.

Vamos chegando à entrada do teatro e os atores estão em frente, maquiando-se, entregando o frescor folclórico do espetáculo, instituído nos belos e delicadamente trabalhados figurinos, assinados por Regina Carvalho, Beth Filipecki e Renaldo Machado. Eu acredito que este seja o ponto alto de todo o espetáculo, o figurino, é muito belo e entrega-se a uma originalidade sensível e carinhosa a cada ator que o veste.
“Raimunda, Raimunda” faz parte das quatro mulheres com o nome Raimunda escritas na década de 70 por Francisco Pereira da Silva. O espetáculo conta a história de duas delas, com o uso do mesmo cenário apoiando projeções, ora bem colocadas, ora exploradas demais. A primeira parte da peça conta a história de Ramanda, que sobrevive numa terra sem oxigênio e inabitável. Todo o tempo busca saciar sua sede sexual e afetiva em Rudá, interpretado por Saulo Segreto, que perpetua a caminhada em busca de uma terra fantasiosa ao seu lado. É bonito todo o conjunto da cena, a projeção da luz sobre a brancura dos figurinos e a destreza artística de falar e mover-se dos dois atores. O vestido de Ramanda é algo sublime, puro e quase que tirado dos contos de fadas, ele reserva uma surpresa, pois não veste uma pureza tão inocente da personagem, apenas a reveste de uma figura hippie, mas um tanto depravada por seu pensamento liberal. A interpretação poética de Regina é um auge. Porém, o texto é inabitável numa cena que vai perdendo-se em palavras bonitas, poéticas e bem humoradas. Perde-se pela ineficácia teatral do roteiro, numa interpretação que não combina com aquele script.

A sombra da luz anuncia o segundo fascículo de Raimunda, Raimunda. Mas, quase que sem entender e posicionar o público do que acontece, mais para o meio é compreensível de que as duas partes não completam, portanto, não tem nada a ver uma coisa a outra. Isso, inclusive, pode acontecer, porém há um prolongamento das duas neste espetáculo, bem humorado, mas caberia um belo corte!

A segunda parte tem um outro banho de interpretação, de todos os atores envolvidos. Regina é a única mulher, e os homens interpretam mulheres, isso é bacana, pois remete ao teatro antigo, em que a mulher era rechaçada. Raimunda sai do Ceará, com destino ao Rio de Janeiro, onde pretende estudar enfermagem e gratuitamente eliminar o constrangimento de seus lábios leporianos. O humor é bem encaixado em dicção, movimento e expressão, e para nisso, pois é o sumo que pode-se tirar de todo o contexto. Raimunda chega ao Rio, antes passa por diversas situações que revestem seu sofrimento em saliência cômica.
As cenas são trilhadas por inúmeros cortes, até repentinos demais, recortam-se como costuras inacabadas e apressadas, porém prolongam o braço da história e não chegam as mãos, pois não agarram nenhum sustento para todo aquele texto. Eu não sei se gostei mais da Regina, ou menos do texto. Sei que sua direção é algo prematuro demais, mesmo com os brilhantes 50 anos de carreira, pelos quais aplaudo incansavelmente, porém é prematuro pelo erro do texto. Vejo Regina Duarte dirigida por José Possi Neto, por exemplo, não por ela mesma. Talvez, mas com um texto que combine com sua nobreza artística e graça poética.

Tudo é muito folclórico, mas poderia exprimir mais do vigor de Regina e aquela trupe toda que parece-me muito bacana e talentosa. Ao lado dela estão, além de Saulo Segreto, Allan Souza Lima, André Cursino, Creo Kelab, Henrique Pinho, Ricardo Soares, Rodrigo Becker e Rodrigo Candelot.

Os cortes das cenas são interrompidos por músicas que descompassam ainda mais todo aquele roteiro, neste momento texto e trilha separam-se brutalmente e acertam apenas nas batidas circenses do momento em que o circo surge na vida de Raimunda, isso é até bonito. A trilha sonora de Charles Kahn exalta a jovialidade de Regina e exibe suas perfeitas pernas, prontas para qualquer movimento, porém é um descarte, erroneamente encaixado neste baralho mal embaralhado. O cenário é um encontro do nada, assinado por José Dias. Tem um propósito, quando nu, na primeira cena, porém vai tornando-se maçante no decurso do texto. A iluminação de Djalma Amaral e Wilson Reiz rega-se do mesmo curso do cenário e não surpreende, apenas cumpre seu singelo papel.
Regina Duarte e sua trupe estão em ótimo vigor, não devem parar por aí. Eles salvam o texto por suas gloriosas interpretações. Temos, evidentemente, que colocar para todos os cantos nossos autores, mas quando literários, apenas literários, devem ficar como apenas literários, e pararem no teatro quando o matrimônio entre arte cênica e texto combinarem para todo o sempre.

“Raimunda, Raimunda” está em cartaz no Teatro Raul Cortez, em São Paulo. O espetáculo acontece até o dia 16 de Dezembro, às 21h30 nas sextas-feiras. Sábado às 21h. Domingo às 18h. Os valores dos ingressos estão entre R$ 50,00 e R$ 60,00, à venda pelo Ingresso Rápido, na internet, ou na bilheteria do teatro.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Após mais de vinte anos A Partilha, de Miguel Falabella, volta com êxito


Tempos passaram, quando as moças juntaram-se para reunir os papéis de uma das mais gloriosas peças já montadas no Brasil, hoje, ainda moças, elas voltam para repartir tudo que ficou do passado. Não do espetáculo, sim da partilha da mãe, que faleceu e reuniu em seu velório as quatro filhas, cada qual com uma personalidade e um perfil cômico igualável a qualquer membro de qualquer família. O espetáculo de Miguel Falabella deixa qualquer autor e diretor babando, ainda mais regendo os furacões de nome Arlete Salles, Susana Vieira, Thereza Piffer e Patricya Travassos, no papel que era encenado por Natália do Vale. “A Partilha” é a glória da comédia e está em cartaz em São Paulo, no Teatro Frei Caneca.

Qual mãe nunca ganhou um presente, ou comprou algo de valor ou não e guardou enrolado num armário? Vem sempre alguém pra dizer que em caixão não há gaveta e morto não tem a opção de levar nada junto. Pois, então! Eu já vi isso na minha própria família e de pronto identifiquei-me. A matriarca deixa as quatro filhas, um apartamento com uma discreta vista para o mar, algumas antiguidades e muita história divagando aquela sala. Elas precisam fazer a partilha de tudo, inclusive do imóvel.

Quem nunca juntou cupons para ganhar itens em promoções? E será que isso entra na partilha?

O velório abre o espetáculo, com um cenário de deixar-nos com o queixo arrastando no chão. Selma, a tijucana, é daquelas irmãs conservadoras, vive um casamento tedioso junto a um militar e faz-se de coitada o tempo todo, evidentemente é ela quem organizou os preparos do velório, que não recebe ninguém, além das outras três irmãs. Lúcia chegou de Paris, deixou a vida no Brasil, filho e marido, pra viver uma paixão por lá, ela é a mais velha das irmãs. Regina é uma mulher esotérica, abusa um pouco mais nas vestes e pensa na vida de forma liberal, ela chegou espalhafatosa e até bolsada deu na morta. Laura é uma jornalista, a caçula, intelectual e mais contida, revela sua homossexualidade às irmãs e tem uma cabeça um tanto mais jovial.
O cenário, de Beli Araújo, é perfeito, abraça as cenas de forma platônica e permite que a iluminação encarne às cenas com uma beleza e simplicidade, tal qual o roteiro. É claro que só podia ser obra de Paulo César Medeiros, no desenho de luz. Os figurinos de Sonia Soares misturam atrizes às personagens e nos permitem visualisá-las de forma mais íntima e tudo fica bem a vontade. O som, sem falhas e com ritmo é de Gabriel D’angelo.

O roteiro do Falabella é algo tão simples e tão bem pensado, mas parece que veio despejado de olhares a todos os lados e acontecimentos a sua volta, que sentimo-nos tão próximo daquela realidade do espetáculo. Digo sentimo-nos, no plural, porque é audível e visual as gargalhadas e a descontração do público durante toda a peça. O espetáculo não perdeu sua originalidade e chegou bem moldado aos dias de hoje. É um humor tão sadio, tão gostoso, sem vulgaridade e nem insultos ao teatro. Ele dirigiu essas meninas com uma liberdade, que elas divertem-se em cena como se não tivessem lido nenhum texto e sim parecem lembrar genuinamente àquilo que foi feito na década de 90.

Arlete Salles dá vida, novamente, à Lúcia. Triunfal, humoristicamente bela como só ela sabe ser. Arlete vem com uma comédia suave em seu script, que dá vontade de passar a noite ouvindo ela contar coisas. Ela nos tira risadas encruadas da gente. Susana Vieira, no papel de Regina, já é de um riso mais frouxo, fácil, ela sabe fazer isso muito bem. Gosto muito dela atuando, ela tem uma experiência que a faz sentir-se em casa num palco. E, na verdade, essa é sua mais íntima morada. Susana, a atriz, e Regina, a personagem, cruzam-se o tempo todo, são pessoas únicas, elas emprestam-se uma a outra de forma linda. Thereza Piffer tem todo seu jeitão de jogar-se por inteira nas cenas, de deixar sua expressão facial tomar conta do texto e interpretar enquanto a outra fala, isso é um trabalho meticuloso, que já é natural pra alguém deste quilate. Thereza interpreta a caçula Laura e, por incrível que pareça, seu jeito mais direto não esmaece a doçura de uma caçula, isso é um intrínseco do texto e um subconsciente do personagem. Patricya Travassos merece muitos aplausos em pé, vivendo a simplicidade e, quase que ingenuidade de Selma, enlaça o padrão que arrastou-se por anos e anos de uma mulher manipulada, em todos os sentidos, por seu marido, e leva a carência de seu relacionamento frustrado para as quatro paredes da partilha entre suas irmãs. Patricya dá voz a uma grande atriz, num papel que a valoriza no humor.
A Partilha reúne um trecho de cada família dentro dessas quatro irmãs, elas brigam, elas amam-se, elas ficam bêbadas e divertem-se com toda aquela situação que poderia ser para derramar lágrimas.  Um bom humor, que nasce num velório, tem tudo pra ganhar os dentes abertos do público, e este espetáculo segue uma linha íntima, entre a realidade e o humor. Um bom humor!

Num artigo que escrevi há algum tempo eu cito A Partilha como a cartada mais elegante e escancarada do teatro brasileiro, não descartando tudo que já foi feito com mérito. Mas, o espetáculo é de uma identificação tão próxima, que fica difícil não usar adjetivos ligados ao texto. Na época em que nasceu, na década de 90, A Partilha não tinha um nome comercial, nem imaginava-se o êxito que poderia alcançar. O espetáculo acabou seis anos em cartaz, com montagens em doze países e encenadas simultaneamente, com diferentes elencos, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Inspirações e continuações foram geradas pelo virtuoso passo de Falabella.

O espetáculo tem uma moral importante, tem uma discussão indispensável. No mesmo artigo em que falei sobre A Partilha, também citei a importância do riso, que é mencionada na peça junto a Henri Bergson, usei de suas teorias para exemplificar exatamente a proposta de A Partilha. Para Bergson, rimos daquilo que nos substituí, daquela realidade que vivemos e não notamos, por fazermos vistas grossas ao nosso próprio cotidiano. Está exprimida essa minha interpretação sobre o riso, para Bergson, no texto e na direção de Miguel Falabella, com a encenação de quatro leões das artes cênicas.
Ser um novo sucesso 20 anos depois é um teste de ferro, bem passado por eles.

Eu acho que nunca vão conseguir fazer algo parecido com A Partilha. Mas, que façam outros humores, é importante continuar!

A Partilha está em cartaz no Teatro Frei Caneca, em São Paulo. Os ingressos custam entre R$ 80,00 e R$ 120,00. Podem ser comprados na bilheteria do teatro e pelo Ingresso Rápido, na internet. A peça acontece nas sextas às 21h30. Aos sábados brilhantemente às 19h e às 21h30 e aos domingos às 18h. A temporada é prevista até o dia 25 de novembro.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Casa de cultura Pinho de Riga é inaugurada em São Paulo


O Brasil é um país que esbanja cultura, com a triste realidade do escasso investimento governamental e as migalhas privadas que chegam por meio dos burocráticos processos de incentivos. Eu tenho muita pena do rumo que a cultura brasileira tem tomado, custando muito alto e em núcleos isolados. São Paulo sempre teve o privilégio dos vastos campos culturais, alguns investidos por próprios empresários, que não aguardam o governo para incentivá-los, outros que existiam sustentados por grupos teatrais, como era o Teatro Brasileiro de Comédia, o TBC, que hoje está na memória do Bixiga, tradicional bairro paulistano. Neste mesmo bairro nasce, na próxima sexta-feira (19) um novo espaço cultural para a gigantesca metrópole, o Pinho de Riga.

Um espaço cultural é sempre bem vindo em qualquer lugar, assim como uma escola, uma área onde possam ser discutidas culturas apresenta ao mundo uma nova oportunidade de não deixar morrer os incentivos para a arte. No Pinho de Riga será possível encontrar diversas manifestações culturais, de teatro, dança, som e literatura. A arte deve ser da intimidade do humano, ou então não haverá progresso.

A atriz Almara Mendes juntou-se aos amigos Tatiana Rehder, Marília Miyazawa, Thiago Henrique do Carmo e Mariana Flesch Fortes para desfrutar de uma casa, no bairro da Bela Vista, reformando-a para um novo ambiente, onde culturas pudessem encontrar-se em prol da criação.
Pinho de Riga é o nome de uma nobre madeira, quase extinta. Este nome é a celebração da luta contra a extinção das manifestações artísticas e a durabilidade da arte.

O Espaço Cultural será inaugurado nesta sexta-feira (19) para convidados, e no dia seguinte com um espetáculo teatral. Para os próximos meses, a casa de cultura Pinho de Riga reserva uma saborosa agenda de espetáculos de música e teatro, que podem ser conferidas na página oficial no Facebook, com o nome de Espaço Cultural Pinho de Riga.