Agora já dá para começar a revelar um pouco mais sobre os bastidores do espetáculo "Se eu morresse amanhã", de minha autoria e direção. A pausa de final de ano foi fundamental para colocarmos alguns reparos pessoais no lugar, uma vez que os ensaios devem tomar boa parte do nosso tempo daqui em diante. E isso é bastante prazeroso pra nós, que fazemos teatro. Já fizemos as fotos e também estamos prestes a finalizar os preparativos do cenário, o figurino está todo alinhavado e o texto quase na ponta da língua!
Quando toda essa loucura começou, pensamos em como faríamos para levantar toda a estrutura do espetáculo sem grana alguma. Logo, os apoios seriam fundamentais e começamos a correr atrás de permuta. Um dos primeiros nomes em que pensamos foi na APM (Associação Paulista de Medicina), eles possuem um espaço super bacana e que seria ideal para ensaiarmos. Além disso, eles praticam uma política de valorização aos funcionários e a todos os médicos associados em todo o estado de São Paulo. Fechamos essa parceria e a APM é a nossa apoiadora. Todos os médicos associados e funcionários receberão um super desconto na compra de seu ingresso para assistir à peça, valor abaixo até da meia-entrada para estudante. E a gente já está ensaiando por lá.
Estamos em negociação com a possível apoiadora dos elementos cenográficos. Enquanto isso, já posso ir apresentando um pouco da nossa produtora e do nosso elenco...
A Pessoa Produções já está há um bom tempo no meio teatral e produzindo espetáculos que lotam plateias. O Tiago Pessoa, sócio dessa produtora convidou-me a escrever o texto e surpreendeu-me ao fazer o convite para que eu mesmo dirigisse à peça. Convite aceito, era hora de convidar e testar os três atores que compõe o elenco.
O nosso produtor, Tiago Pessoa também é ator e prontamente vestiu-se do intrigante personagem masculino que transita entre a realidade e uma possível ilusão. Rosana Penna, chegou sem decorar o texto, apresentou-se para a personagem de mais texto, de inúmeras nuances comportamentais e de uma lucidez duvidosa. Rosana arrebatou-me de cara, ela torna-se gigante a cada ensaio. Gabriela Carvalho e sua doçura desmontada por uma personagem frígida, conquistou o papel da enfermeira e terá a difícil tarefa de domar a hóspede daquele hospital. O time está completo, mas não seria tão preciso se não fosse a assistência de direção de
Alexandre Nicotelli, que levanta para pegar o café, faz a pesquisa de sons e supervisiona o texto com olhos de lince.
Em Abril a gente estreia em São Paulo, falando de morte como quem fala da vida!
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