O lendário bordão de Xuxa Meneghel pode ser facilmente encaixado nesta ocasião... em que, Claudia, a do Leitte coalhado, poderia ter ido sentadinha em um carro alegórico na Marquês de Sapucaí, ao invés de fazer um papelão como rainha de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel. A cantora, título que insistem em dar a ela, exagerou na dose e achou que estava sambando. Foram cenas de dar dó! Enquanto isso, em Salvador, Anitta e alguns MCs, tomavam conta dos trios elétricos. Voltando à Sapucaí, a Beija-Flor adentra a avenida com um enredo patrocinado por sua homenageada, uma nação sob regime ditatorial.
Claudia Leitte, aquela que insiste em se enfiar em tudo, no estilo Preta Gil, não para de cometer gafes. Com uma fantasia confusa, típica de um personagem dos mangás, ela mostrou o quanto não sabe sambar e nem deveria estar ali. Aliás, é ridículo que as escolas de samba enfiem artistas à frente de suas baterias, enquanto a comunidade rala duro durante o ano! A cultura entrelaçada ao carnaval está cada vez mais deplorável. É caro desfilar numa escola de samba e isso foge à cultura. Dinheiro e muita mutreta estão por trás da suntuosidade que embeleza as telas da Globo no carnaval.
Voltando à Claudia Leitte! Que insisto: deveria estar sentada num carro alegórico, seria muito menos feio! Ela fazia olhares debochados, forçados, movimentos esquisitos, quase epiléticos. A bateria é uma parte fundamental na escola de samba e na história do ritmo. Mas, já está virando palhaçada. Nem Susana Vieira, nem Claudia Leitte! Susana estava à frente da bateria da Grande Rio.
Foi patético ver a Anitta num trio elétrico, como foi patético ter que aturar a Claudia no carnaval do Rio. É o fim, sim! Chato demais essa miscigenação que teimam em achar bonito. Não é legal colocar o que não é rock no Rock’in Rio, como não é legal colocar a Claudia Leitte em canto nenhum. Imagine como jurada musical no The Voice!
Outro bafafá foi a vitória da Beija-Flor de Nilópolis no carnaval carioca. A mídia levantou a suspeita de que a escola teria recebido R$ 10 milhões do governo de Guiné Equatorial, país sob regime ditatorial e que a escola levou para a avenida. Desde sempre existem os patrocínios. Esmiuçar isso agora como se fosse uma novidade é coisa chata! Mas, independente do valor do patrocínio que a escola recebeu, de um país ditatorial, não é uma notícia agradável. A Guiné Equatorial é um país com fortes contrastes de pobreza.
Aos olhos do público e das mídias que premiam escolas de samba, a Beija-Flor não seria a campeã!
Camarotes e abadás caríssimos para levar urinada nos pés, em Salvador. Camarotes abarrotados de famosos e subcelebridades, no Rio e em São Paulo. Uma avenida luxuosa, cheia de patrocínios, nas capitais mais caras do Brasil. No meio dela, um negócio dourado se movendo... era a Claudia Leitte!
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