Em menos de uma semana volto
a falar sobre o gospel, mas em figuras de forças bem diferentes. Semana passada
falei de Baby do Brasil, e nessa senti-me na árdua obrigação de falar da Joelma
e seu Calypso. O último e mais glorioso dos pronunciamentos da banda foi:
“vamos terminar”!
As piadas que rodaram nas redes sociais parecem fazer efeito, é talvez, a premonição dos ouvidos doentes daquela música assassina das guitarras. Ninguém mais queria aquele topete desbotado “tocando” uma guitarra e aquelas botas ambulantes massacrando os sagrados palcos. Calypso tem dias contados.
E, já que ela vai pro Gospel, deveria cantar, em particular, para o pastor Feliciano. Isso lavaria um pouco a alma do brasileiro. Ele sim, merece ouvi-la.
As piadas que rodaram nas redes sociais parecem fazer efeito, é talvez, a premonição dos ouvidos doentes daquela música assassina das guitarras. Ninguém mais queria aquele topete desbotado “tocando” uma guitarra e aquelas botas ambulantes massacrando os sagrados palcos. Calypso tem dias contados.
E, já que ela vai pro Gospel, deveria cantar, em particular, para o pastor Feliciano. Isso lavaria um pouco a alma do brasileiro. Ele sim, merece ouvi-la.
Os bafafás foram muitos.
Joelma resolveu atacar os gays. O bolso, a consciência e a carreira da chamada
cantora começaram a chorar. As vacas emagreceram. Daquilo que ela chamava de
música, poucos bezerros mamariam daí em diante.
O grupinho do “cavalo manco”
e “da lua que traiu” perdeu o que lhe restara de voz e expressão. E como as
bundas que se expuseram em pornôs, a que expôs seu ridículo na música resolveu
correr a Deus. Coitado! Ela vai pro gospel. Joelma cantará gospel.
Atualmente o gospel tem
revelado intensas e belas vozes, algumas parecem ensurdecer a gente, a Joelma
vai pra esse time. Do que massacra!
Era humanamente impossível
olhar por mais de um segundo aquelas capas de CDs que beiravam o terror nas
prateleiras. Quando tocava em algumas festas, era até que dançante, mas a
vergonha era alheia. Não dava mais pra continuar com Calypso achando que era
música... ainda mais depois de todos os disparates que a loira sapecou na
mídia.
Parece que a música anda
tomando rumos menos vergonhosos nesse aperto fonográfico que passamos
atualmente. Os sacrilégios estão caindo e até o Daniel, que revirou Gonzaguinha
da pior maneira possível foi atingido pelas redes sociais. Aquela tenebrosa
abertura de Amor à Vida, a novela das nove da Globo, sofreu uma leve apressada
na voz do cantor. Eu, ao ouvi-lo cantar “Maravida”, coloco no mudo e fico
lembrando do Gonzaguinha, ou no mínimo, na Bethânia cantando. Daniel, eu não
admito.
Aquela novela das sete,
Sangue Bom, também tinha um enforcamento sobrenatural de “Toda Forma de Amor”.
Na voz cheia de berros e faniquitos do grupo Sambô, o Lulu Santos entrava ao
meio de caixão e vela preta. A Globo resolveu mexer no som também.
Parece que os rumos da música
andam democraticamente azilando-se na opinião do povo. O povo só quer preservar
a música. Nesses casos, achei justíssimo. Ah! Obrigado Joelma, por
deixar-nos... assim, acho que as pessoas vão gostar mais de você.
Ei, então, de concordar:
menos Calypso, mais KY!
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