terça-feira, 11 de junho de 2013

Joelma resolve dar paz a música pra atormentar Deus no gospel


Em menos de uma semana volto a falar sobre o gospel, mas em figuras de forças bem diferentes. Semana passada falei de Baby do Brasil, e nessa senti-me na árdua obrigação de falar da Joelma e seu Calypso. O último e mais glorioso dos pronunciamentos da banda foi: “vamos terminar”!


As piadas que rodaram nas redes sociais parecem fazer efeito, é talvez, a premonição dos ouvidos doentes daquela música assassina das guitarras. Ninguém mais queria aquele topete desbotado “tocando” uma guitarra e aquelas botas ambulantes massacrando os sagrados palcos. Calypso tem dias contados.
E, já que ela vai pro Gospel, deveria cantar, em particular, para o pastor Feliciano. Isso lavaria um pouco a alma do brasileiro. Ele sim, merece ouvi-la.


Os bafafás foram muitos. Joelma resolveu atacar os gays. O bolso, a consciência e a carreira da chamada cantora começaram a chorar. As vacas emagreceram. Daquilo que ela chamava de música, poucos bezerros mamariam daí em diante.

O grupinho do “cavalo manco” e “da lua que traiu” perdeu o que lhe restara de voz e expressão. E como as bundas que se expuseram em pornôs, a que expôs seu ridículo na música resolveu correr a Deus. Coitado! Ela vai pro gospel. Joelma cantará gospel.

Atualmente o gospel tem revelado intensas e belas vozes, algumas parecem ensurdecer a gente, a Joelma vai pra esse time. Do que massacra!

Era humanamente impossível olhar por mais de um segundo aquelas capas de CDs que beiravam o terror nas prateleiras. Quando tocava em algumas festas, era até que dançante, mas a vergonha era alheia. Não dava mais pra continuar com Calypso achando que era música... ainda mais depois de todos os disparates que a loira sapecou na mídia.

Parece que a música anda tomando rumos menos vergonhosos nesse aperto fonográfico que passamos atualmente. Os sacrilégios estão caindo e até o Daniel, que revirou Gonzaguinha da pior maneira possível foi atingido pelas redes sociais. Aquela tenebrosa abertura de Amor à Vida, a novela das nove da Globo, sofreu uma leve apressada na voz do cantor. Eu, ao ouvi-lo cantar “Maravida”, coloco no mudo e fico lembrando do Gonzaguinha, ou no mínimo, na Bethânia cantando. Daniel, eu não admito.

Aquela novela das sete, Sangue Bom, também tinha um enforcamento sobrenatural de “Toda Forma de Amor”. Na voz cheia de berros e faniquitos do grupo Sambô, o Lulu Santos entrava ao meio de caixão e vela preta. A Globo resolveu mexer no som também.

Parece que os rumos da música andam democraticamente azilando-se na opinião do povo. O povo só quer preservar a música. Nesses casos, achei justíssimo. Ah! Obrigado Joelma, por deixar-nos... assim, acho que as pessoas vão gostar mais de você.


Ei, então, de concordar: menos Calypso, mais KY!

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